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Hannah Arendt |
"Por sua capacidade de feitos imortais, por poderem deixar atrás de si vestígios imorredouros, os homens, a despeito de sua mortalidade individual, atingem o seu próprio tipo de imortalidade e demonstram sua natureza 'divina'. A diferença entre o homem e o animal aplica-se à própria espécie humana: só os melhores (os
aristoi), que constante provam ser os melhores (
aristeuein, verbo que não tem equivalente em outra língua) e que 'preferem a fama imortal às coisas mortais', são realmente humanos; os outros, satisfeitos com os prazeres que a natureza lhes oferece, vivem e morrem como animais" (Hannah Arendt,
A condição humana).
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